sexta-feira, dezembro 17, 2010

Nas veredas do Vereza: BASTA!!!

Nas veredas do Vereza: BASTA!!!: "Mais uma canalhice vinda desta máfia petista, agora, atingindo crianças de sete a doze anos, com a 'inclusão' no curriculo escolar dessa fa..."

terça-feira, dezembro 14, 2010

MUITO TRABALHO = postagens atrasadas

Queridos, preciso dar satisfações a meus leitores (que espero que se tornem muitos! kkk). Ando muito atarefada neste Gran Finale de Ano, por isso não tenho feito postagens freqüentemente.


Mas espero compensar essa falta em 2011! Bjs a tds e fiquem com Jesus!

sábado, novembro 27, 2010

POLÍCIA AINDA DEVE SER SINÔNIMO DO LADO BOM

Nestes últimos dias temos vivido dias de terror! E terror literal. É triste ver pessoas correndo para salvarem suas vidas em meio aos estampidos e rajadas de balas. Normalmente, quando tenho que passar em frente ao 22º Batalhão da Maré, não resisto à tentação de olhar para comprovar que o “caveirão” não está lá e repito: “ele está nas ruas”! 



Antes esta era uma reflexão que fazia de modo reticente, pois não imaginava grandes glórias policiais, dado o tamanho da impunidade de que se arvorava o tráfico nas comunidades.
                Mas nestes últimos dias, sinto uma pontinha de satisfação nestas ações. Não pelas vidas que são perdidas, o que é lamentável sim. No entanto, em sua maioria são vidas que insistem em trilhar o caminho esquerdo. Mas vamos à pontinha de satisfação.
                Satisfação por ver a glória das corporações de segurança, dos militares até reformados que tem se colocado à disposição desta luta contra o bando do mal, dos militares que estão aquartelados em prontidão para o serviço, dos comandantes que dão ultimatos aos meliantes, da Polícia que merece respeito (e quando digo isso, me refiro também ao seu soldo, que se for à altura, ajudará a mantê-los em seus lugares). E isto tudo culmina na glória da sociedade, da  comunidade desarraigada da sombra tétrica do tráfico e daqueles que ameaçam o futuro de seus filhos.

                Ocorreu-me voltar à atenção para o 22º Batalhão. Sempre achei o fim da picada o batalhão aqui embaixo enquanto a bandidagem fica lá no alto do morro “urubusservando” toda a movimentação! Uma falta de proteção aos trabalhadores do setor policial. E os que fazem a seguranças nas vias expressas como Linha Vermelha, principalmente na saída para Perimetral e Ponte Rio Niterói?! Gente, que toldinhos sem vergonha são aqueles que aqueles pobres homens ficam à mercê de quaisquer dois que passem metralhando? Um absurdo total!
                Por tudo isso e mais, população... Vamos dar apoio às corporações militares sim, que estão nas ruas dando a cara à tapa, ou melhor, aos tiros!  E lembremos sempre que nossa cidade precisa de nossas orações, porque “se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”.

domingo, novembro 14, 2010

alegoria da caverna

Igreja Viva 24 Horas

Blaise Pascal

AINDA TEREI MAIS TEMPO...

Ainda terei mais tempo...
Sei que depois da maratona das eleições, tenho deixado de fazer postagens contundentes. Lamento muito!
Mas, não há motivos para tristezas meus queridos! É que na verdade estou focada no encerramento das atividades da Faculdade de Licenciatura em Filosofia. 
É isso mesmo! Lá vem mais um professorinha de PHILOSOPHIA, aquela matéria que não poucas pessoas perguntam “pra que serve mesmo?”. Este ano estou concluindo, para glória de Deus meu estágio que era a única coisa que faltava e que tem consumido minhas atenções. Ô assunto!
E, tão logo termine esta maratona, voltarei a postar com mais freqüência, afinal, temos muitos assuntos para acompanhar, sem esquecer, é lógico de ficar com os olhos bem atentos na vida política de nosso querido Brasil, porque FILOSOFIUZAR é preciso sempre. Rsrsrsrs.
Teremos também outros assuntos cotidianos a tratar, mas nem por isso menos importantes. E também estou aberta para sugestões.
Por hoje é só, pois tenho que, imaginem só, preencher fichas de estágio. Rsrsrs. Bjs e fiquem com Jesus!

segunda-feira, novembro 01, 2010

44%, SENHOR LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, E NÃO APENAS 3%, LHE DISSERAM “NÃO!!!”





Ah, a petralhada gostaria de me ver arrancando os cabelos, agora que os tenho, desesperado, a esmurrar as paredes! De fato, é não me conhecer. Trabalhei e produzi ontem normalmente, apesar de alguns percalços de ordem pessoal, quase inteiramente superados, e que nada tiveram a ver com as urnas. Ao contrário! Estou frio como uma lâmina para pensar e com o coração sempre quente para escrever, hehe. Morno, como disse no texto de ontem, jamais! Há dias, Lula, repetindo o seu blogueiro pançudo, dizia que os 3% que acham seu governo “ruim ou péssimo” deveriam estar no “comitê de certo candidato”. A isto Lula gostaria que a oposição estivesse reduzida: a 3%!!! Ele bem que tentou! Mas não! Nas urnas, ela se revelou 44% dos que foram votar. A oposição fez ainda 10 governos estaduais — 8 do PSDB (Paraná, São Paulo, Minas, Goiás, Tocantins, Alagoas, Pará e Roraima) e 2 do DEM (Santa Catarina e Rio Grande do Norte) . Governará 52,3% da população e bem mais da metade do PIB.
O presidente dos “83% de ótimo e bom” — que era, na verdade, quem disputava a eleição, já que Dilma fez questão de não existir — obteve 55% dos votos totais nas urnas, correspondentes a 41% do eleitorado. Como demonstrei em outro post e está historicamente provado, a esquerda leva sempre um terço do eleitorado pelo menos. Esses números dão conta do real poder mágico de Lula. O PT elegeu 5 governadores — Acre, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Bahia e Sergipe. Os outros 12 “governistas” são do PMDB (5), PSB (6) e PMN (1). A oposição, se quiser ser oposição, está viva e pode respirar muito bem. Só precisa parar de errar — e alguém poderia dizer: “É aí que mora o problema!” Sim, é aí. Dilma Rousseff terá uma maioria folgada na Câmara e no Senado, garantida, como sempre, pelo PMDB — e é aí que mora o problema dela.
De saída, cumpre notar que este, definitivamente, não é um país que vota com a esquerda coisa nenhuma! Não é de esquerda o Congresso e não são de esquerda — nem mesmo essa esquerda petista — a esmagadora maioria dos governadores. O PT exerce a hegemonia na grande aliança em razão da força pessoal de Lula e do aparelhamento do estado e de sindicatos, base de sua, digamos, força material. Para levar adiante o “Projeto Dilma”, o partido teve de ceder os anéis em muitos estados, dividindo o poder com o PMDB e com o PSB. Os dois partidos logo estarão se batendo pela divisão do butim. Os ditos “socialistas” cresceram no Parlamento e elegeram seis governadores: 4 no Nordeste (Piauí, Ceará, Paraíba e Pernambuco), 1 no Norte (Amapá) e 1 no Sudeste (Espírito Santo). Lula está doidinho para fundir a legenda com o PT. Eduardo Campos, governador reeleito de Pernambuco e líder inconteste do PSB, não deve ser tolo: de chefe de um grupo com razoável poder de pressão, passaria a ser um não-petista no PT. Seu projeto presidencial já estará na rua no dia 2 de janeiro de 2011— no mínimo, para negociar.
Assim, o PT não sai das urnas como o partido que faz o que bem entende, nem Lula se sagra como o demiurgo palpiteiro que, mesmo fora da Presidência da República, decidirá os destinos da nação. Dilma poderá se aconselhar com ele quantas vezes quiser, mas sabe que sua influência será limitada. “Mas e a dos governadores, Reinaldo, é assim tão grande? Não é o Congresso que conta?” Mais ou menos.
Deputados federais paulistas e mineiros, para citar dois estados com bancadas grandes, ainda que petistas ou governistas, sabem que não convém entrar em choque com os respectivos governadores — essa questão será especialmente candente caso Dilma queira, de fato, fazer uma reforma tributária. Se os 10 da oposição conseguirem — e eu sei que é difícil — um consenso mínimo (em vez de ficarem se estapeando, o que Dilma adoraria) —, o tamanho da oposição no Congresso perde um pouco de importância. Desde logo, teriam de criar uma espécie de fórum permanente para discutir as questões que dizem respeito a seus respectivos estados.
Os 43,7 milhões
Outra questão muito relevante a ser considerada são as condições em que a oposição obtém esse número de votos, reduzindo em mais de 10 pontos a diferença na comparação com 2002 e 2006. O jogo, desta feita, foi muito mais pesado. Lula e a máquina que ele mobilizou no subjornalismo não tiveram limites. Ele despiu-se completamente do decoro — ainda ontem, falou mais um absurdo (veja abaixo). Seus aliados naquela variante do crime que se confunde com imprensa trilharam cada palmo da abjeção.  A estrutura do estado foi mobilizada para eleger a sua criatura eleitoral. Manifestou-se de diversos modos: quebrando sigilos e impedindo ou procrastinando a investigação; escalando ministros de estado e chefes de estatais para falar como líderes de facção; organizando a agenda do governo e das empresas públicas para produzir factóides eleitorais. O auge da manipulação foi o anúncio, obviamente apressado, da descoberta de uma “nova possível quem sabe provável é bem capaz” reserva de petróleo no pré-sal dois dias antes da eleição. Fez-se ainda profissão de fé na mentira, com o fantasma ressuscitado das privatizações — a que a campanha do PSDB, é fato, respondeu, de novo, de modo desastrado, o que não retira o caráter vigarista da acusação.
Pois bem, ainda assim, apesar de tudo isso, a despeito de toda sem-vergonhice, de um constrangedor endeusamento da figura de Lula, que tocou as raias do ridículo, nada menos de 44% dos eleitores que compareceram às urnas disseram “NÃO”. E esse “NÃO” FOI DITO A LULA, NÃO A DILMA. Os petistas confundiram — e, infelizmente, o marketing eleitoral da oposição também (e pela segunda vez) — a aprovação ao governo Lula com uma carta branca para ele falar o que bem entende, fazer o que entende, eleger quem bem entende. O petralha assanhado logo dirá: “Ué, mas elegeu Dilma, não foi?” Foi, sim! Mas a que expedientes recorreu para isso? Até onde teve de descer? Quanto teve de gastar de recursos públicos — arreganharam-se os cofres —  para lograr o seu intento?  E tudo isso para que, no fim, a campanha convergisse para o terrorismo. Lula teve de renunciar a todos os princípios do republicanismo e do decoro para que 6,05% dos eleitores lhe garantissem a vitória. A distância de 12 pontos numa polarização tende a esconder a margem relativamente estreita de seu triunfo.
Mar de votos. O que fazer?
Os oposicionistas saem desse pleito com um mar de votos. E votos, insisto, qualificados porque conseguiram resistir a todas as vagas da empulhação e à mais desonesta campanha eleitoral a que assisti desde a redemocratização — ou antes, desde a eleição direta para os governos de estado, em 1982. Muitos podem até apoiar o “Lula presidente”, mas não aprovaram o “Lula cabo eleitoral”.
Se as atuais oposições optarem por se opor apenas nos seis meses finais de 2014, serão jantadas de novo pelo petismo — afinal, Lula estará dando sopa, em busca de emprego. Pode-se apostar que dificuldades virão pela frente, inclusive no cenário internacional, e que Dilma acabará fazendo bobagem. Mas essa é sempre uma aposta arriscada. As oposições, nas democracias, devem se preparar para disputar com adversários bem-sucedidos. Opor-se não é sinônimo de dizer “não” apenas; também é sinônimo de alternativas, pelas quais se deve brigar, procurando mobilizar pessoas e correntes de opinião. Mais: precisa estabelecer uma agenda e um conjunto de valores em nome dos quais vai lutar.
Por mais estranha que possa parecer a proposta, e sei que parece, o primeiro passo do PSDB, reitero, é mergulhar na sua própria história para recolocar os fatos no seu devido lugar. Não pode mais continuar seqüestrado pelo PT. No ano que vem, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso faz 80 anos. As oposições, os 44 milhões que não se deixaram levar pela estupidez de que ele foi um mau presidente e os que têm apreço pela história devem-lhe mais do que um desagravo; devem-lhe a verdade: fundou as bases do Brasil viável. Sem esta “volta para o futuro”, quem não tem futuro é o PSDB porque fica sem passado.



Por Reinaldo Azevedo

sábado, outubro 30, 2010

PROCEDIMENTO PERIGOSO

Procedimento perigoso
Publicado em 30/10/2010 às 13:30 hs.
Há momentos em que parece ser cristalina a percepção de que o povo brasileiro já não tem em seu cardápio comportamental e educacional as questões da ética e da moral. A natureza consumista já fixou raiz no conceito de valor de vida a uma massa gigantesca da população. Para tal, todos os conceitos e regras sociais se submetem ao consumo de bens que reverte a ordem que deve imperar na condução de uma sociedade com sólidos fundamentos no seu comportamento ético e moral. Não há como este estilo de vida, fora desses fundamentos, trazer benefícios concretos no desenvolvimento do País, da Nação. É conflitante esta postura com a boa organização social.
Os fatos e acontecimentos dos últimos tempos no Brasil estão nos conduzindo, pela lógica, a um momento de grave crise social. A manipulação da população pelos governantes é algo criminoso e que, cedo ou tarde, apresenta a fatura que espero não tenha o valor da mesma moeda que hoje paga o povo mexicano, o sangue. Os resultados dessas atitudes dos que estão à frente do Poder são deveras inconseqüentes e o pior, com plena consciência dos atos praticados, não se importando com o custo social para a manutenção do mesmo.
Mensalão, corrupção na Casa Civil da presidência, usurpação da privacidade fiscal, destruição do sistema de infraestrutura, deslavada relação com a classe política corrupta tais como Sarney, Jader Barbalho, Collor de Mello, Renan Calheiros, desorganização do sistema educacional brasileiro, a saúde à míngua, o desrespeito pelo presidente aos mandamentos constitucionais e às regras éticas que o cargo de Presidente da República exige, parentes usufruindo indiscriminadamente do tráfico de influência e muitos outros desmandos e desrespeito a ordem jurídica constituída, entre eles o uso de bens e serviços públicos como avião e de pessoal pelo presidente Lulla na campanha de sua enteada política. Nada disso está na observação do povo no momento de sua decisão pelo voto. A visão do voto está no fator consumo.
Somente o despreparo educacional da população permite o aceite de tudo isso. Facilmente cooptada por trocados dos programas sociais, a maioria da população brasileira deixa-se levar pelas mentiras e programas ilusionistas como o da habitação com a construção de dois milhões de casas populares e do PAC que, em oito anos, não conseguiu finalizar uma obra sequer. Para a população, as falcatruas pelos dirigentes do PT com o Bancoop, da morte de Celso Daniel, das mordomias do Cid Gomes com as viagens de jatinho acompanhado da sogra, da comentada reforma do apartamento de cobertura do presidente pela iniciativa privada via Constran do Sr. Olacyr de Moraes e outros babados, não estão sendo consideradas. Sem falar no processo da Dilma no Superior Tribunal Militar – STM, mantido em sigilo absoluto para não sujar a ficha.
O desespero de uma derrota da Dilma leva ao descalabro da propaganda eleitoral falar que Lulla e Dilma governarão o Brasil nos próximos quatro anos. Induz ao eleitor incauto que Lulla continua na presidência e que a vida do eleitor será de mais consumo ainda ao se referir aos programas sociais, ou seja, com mais distribuição de dinheiro. Fica a pergunta: Dilma vai aceitar opiniões do Lulla ou receberá ordens dele? Conseguem iludir a população com o tal pré-sal que foi descoberto pela Petrobras nos anos setenta, mas que, à época, impossível de exploração por questões de tecnologia, hoje existente. Não menciono o prazo de retorno dessa exploração do pré-sal que só se dará, caso nada aconteça, após o ano de 2022.
Por isto tudo, não me permito ver com boa perspectiva o Brasil nos próximos anos, caso se confirme a Dilma no Poder. Na Prefeitura de Porto Alegre ela deixou marcas da sua capacidade de administrar ao quebrar com as finanças da cidade e deixar os funcionários sem salários por alguns meses. Olívio Dutra foi obrigado a mandá-la embora. O povo vai pagar e muito pela estratégia do Lulla. Sabedor da limitada capacidade da enteada política, já se julga de novo na presidência em 2014. Caso se confirme o desastre, ele volta para arrumar tudo. Caso a Dilma tenha uma surpreendente administração, foi ele quem a elegeu. Eleger Dilma, insegura na fala e mentirosa nas promessas é um procedimento temeroso. A atitude de Lulla de impor a Dilma ao povo é um procedimento perigoso.

Raphael Curvo – Jornalista, advogado pela PUC-RIO e pós graduado pela Cândido Mendes-RJ

SOBRE A SAÚDE

ULTIMO DEBATE NA REDE GLOBO

Mais depoimentos de apoio a José Serra 45

O DERRADEIRO


Ontem estivemos diante de nossos televisores, como ávidos telespectadores, a assistir ao último debate entre presidenciáveis. E, dependendo do que for decidido por nossos compatriotas amanhã, pode ser o último debate em muitos anos. Alguns podem me rotular de exagerada, mas quando se reflete em características de ditaduras e de democracias e ainda, se medita no que tem acontecido na casa de nossas pátrias vizinhas, fica fácil de compreender. Mas, vamos por partes:


Em meu estágio numa Escola Estadual, presenciei uma professora de Sociologia discorrer sobre democracia afirmando que, um governo de “regime democrático se caracteriza pelo respeito aos direitos humanos, pelo ‘império da lei’ (ops, o Brasil começa a passar longe), pela pluralidade de partidos, pelo voto livre e universal, e pela alternância de poder”. E ela ainda vota na Dilma, só por causa do feminismo. Traz-me tristeza que este seja o motivo que impulsione o voto, ser homem ou mulher e não, o fator competência.
Ditaduras são caracterizadas por supressão da liberdade de imprensa. Ouço uma voz lá no fundo e que vai aumentando e afirmando “ser a opinião pública” em detrimento do que a verdadeira opinião pública vem levantando e expondo. Ora, senhores, o que podemos esperar desta pontinha de stalinismo deslavado. Lembremos que Hitler subiu ao poder nos braços do povo: deu comida, e carros à população, caiu na graça dos alemães e depois promoveu a maior caça já vista na humanidade. Alguém já viu por aí as “bolsas-esmola”, e agora, celulares, bem parecido, não acham! Sem contar outras tantas características ditatoriais.
Nossa vizinha Venezuela sofre nas mãos chavistas que tentam pelas beiradas reeleições consecutivas, a despeito da legislação. Aqui não está muito diferente: por onde passou a alternância de poder numa tentativa de 20 anos petelizados? Outro regime daqueles? E na Argentina tudo está a serviço do Estado independente do que se possa custar? Os fins justificam os meios?
Queridos brasileiros! Infelizmente nosso país não sabe lidar com estatais de maneira decente que acabam virando cabides de empregos, partidarismo político. O problema do PT não se chama privatização, mas sim, querer um meio de engabelar o povo contra o que representa a não continuidade de seu poder (José Serra). Estatais petelizadas são CABIDES DE EMPREGOS. E por outro lado, esta onde próspera do Brasil vem do que foi semeado do governo tucano: investimento financeiro. Empresas provadas injetam recursos no país. Logicamente, algumas empresas devem ser mantidas como a PETROBRAS, mas não deixemos que algo nosso seja usado covardemente para afundar nossa nação! Aí sim, sejamos emocionais!


E não venhamos com essa conversa de “ela é a única mulher na disputa”! Acho que já somos bem crescidinhos para não precisar deste argumento fútil! Governar um país é muito maior do que isto!
E falando de José Serra, reafirmo que, apesar de ter uma grande biografia, ele pode não ser a resposta de todos os nossos anseios, mas tem a enorme vantagem de ser um basta nesta maneira mesquinha de governar na qual nosso país está enfiado!
VOTO 45. VOTO PSDB. “VOTO JOSÉ SERRA”  

terça-feira, outubro 26, 2010

Dilma chama 57 anos de história da Petrobras de “carne de pescoço”

Reveja o debate se quiser. Dilma chamou, com todas as letras, de “carne de pescoço” nada menos de 57 anos de história da Petrobras. O Brasil quase atingiu a auto-suficiência de Petróleo — Lula cantou as glórias do feito, embora ele ainda não seja real — sem o óleo do pré-sal. Para a candidata do PT, tudo bobagem!
Agora, diz ela, é diferente. Insistindo na metáfora estúpida do “bilhete premiado”, afirma que o petróleo do pré-sal, sim — que ainda está bem escondidinho —, é que é bom: o que tínhamos antes era do tipo “pesado”; o bom, o “leve” e, stá lá nas profundezas. Por isso, diz, o regime tem de ser de partilha, não de concessão! Só uma coisa: “bilhete premiado” é lance de sorte. A Petrobras chegou ao pré-sal com pesquisa. Muitos anos e muitos milhões de dólares, minha senhora!
O que uma coisa, o “petróleo leve”, teria a ver com outra, “regime de partilha”? Ninguém seria capaz de explicar. Em tempo: o Brasil tanto produz petróleo “bom” como “ruim”.
Imaginem se uma frase como aquela sai da boca do tucano José Serra. Os petroleiros, comandados pela CUT, fariam nesta terça uma manifestação de protesto. Talvez Marilena Chaui aparecesse lá para discursar: “Estudei Espinosa (como ela escreve…) desde mocinha e tenho a dizer que a carne de pescoço…”
Aliás, o debate de ontem evidenciou algumas brigas que Dilma Rousseff, pelo visto, não quer comprar:  Serra bateu pesado em Valter Cardeal, amigo do peito da candidata, e na acusação que lhe faz um banco alemão de ter-se metido numa pesada falcatrua na Eletrobras (veja no arquivo do blog); Dilma estaria ciente de tudo, diz o banco. A petista amoitou. O candidato tucano também acusou o governo de lotear uma diretoria da Petrobras para Fernando Collor. Dilma também preferiu não comprar a briga. E ouviu calada a lembrança de que foi uma das principais testemunhas de defesa de José Dirceu.
Para encerrar
A Petrobras é uma empresa mista, de capital aberto. Imaginem a satisfação dos investidores quando ouviram a mulher que pode vir a ser presidente do Brasil afirmar que o petróleo da empresa, hoje, é “carne de pescoço”, coisa de pouco valor, poracaria mesmo. O “filé-mignon”, como ela disse, argumentando com a graça de um açougueiro, só virá com o óleo do pré-sal.
É o petismo em rimo de barbárie. Caso esta senhora se eleja, há o risco de que até o blogueiro e seus leitores sintam saudade de Lula…
PS - José Sérgio Gabrielli não vai divulgar uma nota negando que a Petrobras seja “carne de pescoço”?

Por Reinaldo Azevedo

As Igrejas e o Plano Nacional de Direitos Humanos: FolhaGospel.com - O jornal cristão on-line do Brasil

As Igrejas e o Plano Nacional de Direitos Humanos
  



O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o Decreto 7.037, 21.12.2009, denominado de Plano Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, que é um plano estratégico governamental, em sua terceira versão, contendo metas sociais arrojadas, que visam o progresso da sociedade, como é do interesse de todos, sendo o resultado das discussões nas quais participaram diversas Entidades, ONGs Etc, contando com a aprovação de representantes de todos os Ministérios do Governo Federal.

Este é um documento oficial de política governamental de mais de 200 páginas contendo Eixos Orientadores, Diretrizes Gerais, Objetivos Estratégicos e Ações Pragmáticas, os quais revelam as políticas públicas que irão orientar a elaboração de leis para os diversos setores nominados no PNDH-3, sendo que estas deverão nortear as ações governamentais importantíssimas para o povo brasileiro, eis que pressupõe a busca pelos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, justiça e solidariedade.

Em que pese o PNDH-3 ser um instrumento legal útil para a implementação de políticas públicas que ajudarão a construir uma nação mais justa e consequentemente mais solidaria, ele contém, alguns itens que estão inseridos como normatização, que tem despertado atenção de lideranças nacionais, especialmente da imprensa, dos proprietários de terra, das forças armadas, da igreja católica e dos evangélicos, eis que nele foram colocados pontos que chocam com princípios constitucionais que norteiam a sociedade brasileira.

Já temos diversos posicionamentos contrários de Redes de Televisão, Jornal e Rádio; a CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil; Confederação Nacional dos Agricultores; de Ministros Militares; e ainda, Pastores de diversas denominações evangélicas, os quais se manifestaram de forma tão contundente que o Governo Federal procedeu alterações em pequenos itens do PNDH-3, através do Decreto Presidencial 7.177, 12.05.2010, visando abrandar o descontentamento que seu texto original vinha causando em alguns destes setores, especialmente as Forças Armadas e a Igreja Católica.

Contudo, permanecem neste Documento Legal diversos outros itens que tem direta confrontação com a forma de crer dos cristãos brasileiros, os quais relacionamos, eis que estes temas foram encaminhados ao Congresso Nacional como um Plano Governamental, os quais serão debatidos, e aprovados, ou não, pelos Deputados Federais e Senadores da República, nesta ou na próxima legislatura, pelo que descrevemos, para conhecimento dos leitores alguns dos itens que mais se chocam com princípios defendidos pelas Igrejas Cristãs, assegurados na Constituição Federativa do Brasil.

Destacamos os itens como estes estão dispostos no PNDH-3, que são os Eixos Orientadores, as Diretrizes Gerais, os Objetivos Estratégicos, com suas alíneas, as denominadas Ações Pragmáticas, que são as Letras, onde estão efetivamente inseridos, entre outros, itens que tem trazido grande preocupação as lideranças cristãs, católicas e evangélicas, brasileiras:
 

1 – Eixo Orientador III - Diretriz 7 – Objetivo Estratégico VI – Letra N: Regulamentação Legal para os profissionais do sexo; 2 – Eixo Orientador IV - Diretriz 9 – Objetivo Estratégico III – Letra G: Transformação do aborto em tema de saúde pública; 3 – Eixo Orientador III - Diretriz 10 – Objetivo Estratégico V – Letra B: Apoio a projeto de lei que disponha sobre a União Civil de pessoas do mesmo sexo; 4 - Eixo Orientador - Diretriz 10 – Objetivo Estratégico VI – Letra D: Promoção do ensino sobre a história e diversidade das religiões em escolas públicas; 5 – Eixo Orientador IV - Diretriz 17 – Objetivo Estratégico VI – Letras B: Tolerância com a invasão de terras; 6 – Eixo Orientador V - Diretriz 22 – Objetivo Estratégico I – Letra A e D: Censura a liberdade de imprensa: Jornais, Televisão, Rádio etc; 7 – Eixo Orientador – Diretriz 10 – Objetivo Estratégico VI – Letra: C: Impedir a ostentação de símbolos religiosos públicos da União; 8 – Resolução 374 PNDH-3, Anexo I: Apoio a programas de assistência e orientação para usuários de drogas, em substituição ao indiciamento em inquérito policial e processo judicial.

É vital que os cidadãos estejam atentos ao encaminhamento que o Congresso Nacional dará a este PNDH-3, patrocinado pelo Governo Lula, apoiando as medidas que visam o bem estar social do povo, e rechaçando as questões que confrontam com a visão de valores defendidos pelos cristãos, na medida em que tem havido uma grande pressão de diversos grupos sociais interessados na sua aprovação integral, o que se ocorrer, trará grande dissabores, pois como exposto contém itens inconstitucionais, e certamente ensejará que as lideranças das Igrejas Cristãs tenham que ir ao Supremo Tribunal Federal para que faça, como tem feito, prevalecer a Constituição Federal do Brasil.
Direito Nosso: Gilberto Garcia é Advogado, Pós-Graduado, Mestre em Direito. Especialista em Direito Religioso, Professor Universitário, Conselheiro Estadual da OAB/RJ: 2007/2009, e, Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros. Autor dos Livros: "O Novo Código Civil e as Igrejas" (2003) e "O Direito Nosso de Cada Dia" (2004), Editora Vida, e, "Novo Direito Associativo" (2007), e, ainda Co-Autor na Obra Coletiva: "Questões Controvertidas - Parte Geral do Código Civil" (2007), Editora Método, além do DVD - "Implicações Tributárias das Igrejas" (2008), Editora CPAD. Site: www.direitonosso.com.br
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segunda-feira, outubro 25, 2010

Além do Ceará, três Estados planejam ‘vigiar’ a mídia



Nas pegadas do Ceará, pelo menos mais três Estados ambicionam criar conselhos de comunicação para monitorar os meios de comunicação: Bahia, Piauí e Alagoas.

Deve-se a informação à repórter Elvira Lobato. Quem lê a notícia fica com a impressão de que a aversão à mídia prolifera como vírus.

A inspiração vem da Conferência Nacional de Comunicação, realizadea no ano passado, sob patrocínio do governo Lula.

Precursora, a Assembéia Legislativa do Ceará aprovou, na semana passada, a criação de um conselho anti-mídia vinculado à Casa Civil do governo do Estado.

Coisa destionada a "orientar", "fiscalizar", "monitorar" e "produzir relatórios" semestrais sobre a atividade dos meios de comunicação.

Em Alagoas, planeja-se converter em “deliberativo” um conselho consultivo criado em 2001. A modificação daria ao órgão poderes análogos ao de seu congênere cearense.

Curiosamente, Alagoas é governada por Teotônio Vilela Filho, do PSDB. Um partido que costuma vociferar contra a aversão do PT e de Lula à mídia.

“Não podemos cruzar os braços”, diz Marcos Guimarães, presidente do conselho alagoano, por ora consultivo.

“Nem tudo o que vai ao ar é agradável à sociedade alagoana”, ele acrescenta. É de perguntar: E para que diabos serve o controle remoto?

No Piauí, treamita na Assembléia Legislativa um projeto enviado pelo ex-governador Wellington Dias (PT), hoje senador eleito.

Sugere a criação de conselho para denunciar às autoridades "atitudes preconceituosas de gênero, sexo, raça, credo e classe social" da mídia.

O órgão vigiaria, de resto, o cumprimento das normas legais impostas às emissopras de rádio e TV.

Na Bahia, comandada pelo governador Jaques Wagner (PT), reeleito no primeiro turno, idealiza-se um conselho vinculado à Secretaria de Comunicação do Estado.

Já está pronta a minuta de regulamento do conselho. Elaborou-a um grupo de trabalho constituído em novembro do ano passado pelo governador.

Segundo o secretário de Comunicação, Robinson Almeida, a encrenca encontra-se sob análise da Casa Civil. Segundo diz, o objetivo não é o de cercear a mídia.

Absteve-se de divulgar o texto. Só virá à luz depois de aprovado passar por uma análise jurídica.

Conforme noticiado aqui, o PPS prepara uma ação para argüir no STF a inconstitucionalidade de leis estaduais que criem conselhos de mídia.

Tomado por suas decisões pretéritas, o Supremo deve mandar à lata do lixo as leis estaduais que imponham limites à liberdade de expressão e de imprensa.

Escrito por Josias de Souza às 06h29



É triste porém real! Temos uma cadeira vazia no Planalto! A mais importante de todas, o mais alto cargo, aquele que nos representa e nos faz país "democrático" (tomara que assim continue) no meio internacional! E por que? Ouvi dizer que o Excelentíssimo Senhor  Presidente Luís Inácio Lula da Silva virou cabo eleitoral e fiquei horrorizada! Mas não, deve haver algum equívoco neste informação... no entanto, para minha tristeza, é possível constatar a verdade dos fatos quando vemos o presidente, antes mesmo da Campanha eleitoral, não se importar em pagar várias multas de R$ 5000,00 cada (êpa, quem pagamos somos nós - o que você faria com uma quantia destas?) porque foi pêgo se utilizando da máquina pública para propagar a candidatura da senhora Dilma.
Não pretendo me estender mais sobre aquilo que as mentes pensantes já refletiram, mas me arvoro o direito de dizer que não temos presidente e sim, alguém que se aproveita de posição da presidência!
Reflitamos!

Bispo aumenta críticas e chama PT de 'partido da morte'

AE - Agência Estado
"O PT é o partido da mentira, o PT é o partido da morte", afirmou ontem d. Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo diocesano de Guarulhos, na Grande São Paulo. "O PT descrimina o aborto, aceita o aborto até o nono mês de gravidez. Isso é assassinato de ser humano que não tem nem o direito de se defender."
D. Luiz é a voz dentro da Igreja católica que desconforta Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, e a coloca no centro da polêmica sobre o aborto. É dele a iniciativa de fazer 2 milhões de cópias do folheto "apelo a todos os brasileiros e brasileiras".
Mais que um libelo contra a interrupção da gravidez, o documento é uma recomendação expressa aos brasileiros para que "nas próximas eleições deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários ao aborto". Não cita nominalmente a petista, mas é a ela que se refere claramente.
"Eu tenho uma palavra só, eu não tenho duas ou três palavras como a dona Dilma tem. Ela apresentou três planos de governo, o segundo mascara o primeiro e o terceiro mascara o segundo", disse d. Luiz, na casa episcopal, onde recebeu a imprensa para falar pela primeira vez sobre a ação da Polícia Federal que, há uma semana, confiscou 1 milhão de folhetos por ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A corte acolheu liminarmente ação cautelar do PT que alegou ser alvo de documento apócrifo e falso. "Foi uma violência contra a Igreja", reprova o bispo. Mas ele não recua. Por meio dos advogados da Mitra de Guarulhos, João Carlos Biagini e Roberto Victalino de Brito Filho, o bispo requer ao TSE que revogue a decisão provisória e determine a imediata devolução da papelada que mandou fazer na Gráfica Plana, no Cambuci, em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

Brasil argentinizado

23 de outubro de 2010 às 12:30 hs.

Ninguém tem dúvidas do insuflado ego do presidente Lulla que o leva a pensar ser o descobridor do Brasil e o criador de tudo que de bom existe neste País. Até aí tudo é passível de aceitação, mesmo que sabendo ser um comportamento não muito compatível com um ser normal, equilibrado. Ao se deixar levar pela irracionalidade de seus atos, o presidente se enquadra, por livre e espontânea loucura, no rol dos que a vaidade e a prepotência fazem submeter-se a irracionalidade e a soberba ao ponto máximo de se nivelar ao filho de DEUS. Mais, este a ele, Lulla, ao dizer que CRISTO tinha barba igual a dele.
O desequilíbrio daquele que deveria ser um exemplo de postura, dignidade moral e ética, até em razão do cargo que ocupa, está se tornando um agitador e promotor de um momento de risco ao processo de estabilidade emocional da população no período eleitoral. Impõe ondas de terror e ataques bem ao estilo de movimentos radicais, com alta dose de fanatismo, assim como os dominantes no território de seu amigo fundamentalista iraniano Ahmadinejad. O presidente transforma os ditos constitucionais em meras formalidades, assim como faz o outro amigo Hugo Chávez. “O Estado sou eu”.
É certo que jamais lhe poderia passar pela cabeça o momento eleitoral atual. É visível o seu sentimento de derrotado, mesmo que ganhe em 31 de outubro. O mito se fez de barro e ainda é possível que se descubra feito de areia. Ao classificar de farsa o acontecimento no Rio de Janeiro em que Serra levou um Ovni na cabeça, Lulla se esqueceu de que havia uma verdade presente no momento do fato, a imprensa. Ao ridicularizar as imagens e indiretamente, atribuir como farsa a matéria jornalistica, colocou em cheque a credibilidade de um dos maiores ícones da comunicação mundial que é a Rede Globo. A suspeição da matéria pelo presidente recebeu uma resposta a altura desta emissora de televisão com detalhes, inclusive de outras reportagens presentes ao evento, além de análise de perito de ilibada reputação sobre as imagens do acontecimento. Acostumado ao deixa pra lá da maioria dos órgãos de imprensa que já consideram suas falas um folclore, desta vez a “verdade” presidencial foi por terra.
“O dia de ontem deve ser chamado de o dia da farsa”, disse o presidente Lulla em seu discurso no dia 21/10/10 no Paraná sobre o ataque a Serra. Aliás, estado que a candidata imposta chamou de estado do Pará, mais perdida que cego no meio de tiroteio. Pelo já exposto, o dia deve ser chamado de “o dia da verdade” porque nele ficou clara a montagem, a farsa presidencial. O ataque desferido em Goiás contra o candidato Marconi Perillo foi de uma agressividade ímpar e mostrou o estado emocional em que se encontra o presidente. É inconteste a sua preocupação na possibilidade de destruição de sua imagem forjada no mundo todo e mais ainda, a de maior liderança da América Latina e do Brasil. Alguns comentam que são as contas do governo nas mãos de adversários que fazem Lulla tremer.
Na mesma toada investe contra a imprensa chegando ao ápice de dizer que “enquanto a classe política não perder o medo da imprensa a gente não vai ter liberdade de imprensa neste país”. Leia-se, na sua visão presidencial, aprovação de leis que tolham a atividade de informação dos fatos e se transformem em meros informativos da vontade imperial do presidente, do governo. É a suprema negação da sua história pessoal da qual a imprensa foi o caminho que o construiu e o levou ao lugar em que está: a presidência. Aliás, sobre este assunto acima, me pasma a cumplicidade do povo cearense com o texto aprovado por unanimidade pela Assembléia Legislativa do Ceará. Nota: sem qualquer contestação do domesticado pela Dilma, o Sr. Ciro Gomes.
O que se nota na América Latina é a construção de uma nova teoria política institucional: a ditadura democrática. Ou seja, uma mistura “a la chinesa” na forma de condução do país. Democracia até o limite da rampa do Planalto, no caso brasileiro. Temos vários aspirantes a construção da nova via política e já manifestados, além do Brasil, na Venezuela, Equador, Bolivia e Argentina. São as linhas traçadas pelo “Foro São Paulo”, de orientação cubana. A metodologia de manutenção do poder pelo voto está no discurso inflamado. É uma ação de fazer a eleição presidencial em uma tomada de decisão do eleitor pelo emocional, pela paixão e pelo apelo do que já foi feito ou quase feito e deixam de lado as razões do existir do próximo governo, qual será a sua vocação e condução diante da realidade mundial e brasileira. Pelo exposto, estão “argentinizando” a política no Brasil.
Raphael Curvo: Jornalista, advogado pela PUC-RIO e pos graduado pela Cândido Mendes-RJ